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História

Salinópolis (nome oficial do município), também conhecida como Salinas é um município brasileiro do estado do Pará. Sua população, de acordo com o IBGE/2010 é de 37 430 habitantes. Localiza-se a uma latitude 00º36’49” sul e a uma longitude 47º21’22” oeste, estando a uma altitude de 21 metros, distante cerca de 220 km da capital do estado, Belém. Sua economia gira em torna do turismo e da pesca. É o balneário preferido dos belenenses, que no mês de julho lotam a cidade.

As praias possuem areia fina e branca, com águas de uma tonalidade verde-acinzentada, devido aos sedimentos carregados pelo rio Amazonas. A praia do Atalaia (a mais popular) é aberta a circulação de carros. A variação de maré é muito grande, muitos carros são pegos desprevenidos quando a maré sobe. A paisagem é formada por praias, rios, furos, igarapés, mangues e dunas, no meio das quais se encontra o “lago da coca-cola”, que tem esse nome por suas águas doces, escuras e geladas.

Antes da separação do Maranhão e do Pará, em 1774, Salinas pertencia a Capitânia do Caeté, criada pelo Decreto Lei de 25 de fevereiro de 1652. Esta Capitânia começava no rio Gurupi e se estendia 50 léguas de costa até o Guamá. (Relatório do Ouvidor do Maranhão bacharel João Antônio da Cruz Diniz, em 1751)

Dois elementos contribuíram na fundação da cidade: A fabrica de sal e a praticagem na Ilha do Atalaia.

Em 1645 os jesuítas ensaiaram um princípio de localização, mas o fundador oficial da povoação foi André Vidal de Negreiro, que em 1656 reuniu alguns práticos e suas famílias em um pequeno povoado, localizado na Ilha do Atalaia no alto de um barranco de uns 20 metros de altura, de onde sinalizavam para as embarcações da proximidade dos recifes.

Segunda denominação do município, dada durante o governo do Capitão Geral do Maranhão André Vidal de Negreiro que administrava o Pará em 1655. Durante seu governo, foi enviado a este município o Capitão-Mor do Pará Feliciano Corrêa, com a função de colocar canhões, cujos disparos sinalização as embarcações que navegavam pela costa da proximidade dos recifes (na época eram usadas fogueiras para este fim, mas o então Capital Geral as julgou pouco eficientes e mandou substituí-las). O local escolhido para ser colocado a canhão foi uma ilha, que era a ponta mais saliente da costa, hoje Ilha do Atalaia, nome dado justamente por ter sido escolhida como local para se “vigiar” esta aproximação, evitando que ocorressem acidentes (Atalaia, s. Vigia; sentinela). Como os práticos que executavam este trabalho eram destacados a tal função deu-se origem ao nome Destacado.

Os primeiros a exercerem a função de práticos neste município foram os índios, guiando as embarcações que faziam a rota Salinas/Belém e Salinas/São Luis. Eram profundos conhecedores dos rios, furos e enseadas desta região. Com a chegada dos portugueses foram promovidos a função de pilotos.

Denominação dada ao município devido a existência de uma pequena salina, fábrica de extração de sal da água do mar, durante o período colonial. Administrada pelos jesuítas que utilizavam principalmente a mão-de-obra indígena. O sal era muito usado para conservação do peixe com os quais se abasteciam durante a piracema.

Este nome foi consolidado pelo Capitão General José de Nápoles Teles de Menezes em 1781, que elevou Salinas a categoria de Freguesia, sob o padroado de Nossa Senhora do Socorro de Salinas. Esta freguesia tendia ao desaparecimento não fosse o empenho do prático Francisco Gonçalves Ribeiro, que com muita luta e enfrentando grandes dificuldades, que já não aguentando fazer nada sozinho foi a presença do então Governador Francisco de Souza Coutinho em 1793, pedir auxilio para a construção de uma igreja. Solicitação esta que foi aceita pelo Governador e em dois anos as obras da paróquia estavam concluídas. O mesmo Francisco Ribeiro dotou a Igreja de alfaias e conseguiu a vinda do Bispo D. Manoel de Almeida Carvalho para dar a bênção a Igreja.

Em 1920, foi criado um projeto para mudar o nome deste município. O nome para com o qual seria rebatizado era Atlântida, mas o mesmo não correspondia à indústria salineira que no passado deu o nome de Salinas ao mesmo. Pela falta de insistência, falta de decreto e o desinteresse do povo a mudança em jogo, em 1930 foi extinto o município e seu território foi anexado ao município de Maracanã, até junho de 1933 quando foi restabelecido.

Como “Salinas” era o nome dado a indústria de extração de sal e esta prática não era comum apenas ao nosso município, existiam várias Salinas no Estado. Em 30 de Dezembro de 1937, o Decreto Estadual n.º 4.505, mudou novamente o nome do município para “Salinópolis”, usado até hoje.

Em 1966, através da Lei n.º 3.798 da Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo então Governador Coronel Alacid da Silva Nunes, a cidade foi transformada em Estância Hidromineral de Salinópolis. A instalação oficial ocorreu em 11 de fevereiro de 1967.

Quando na qualidade de Estância, os prefeitos eram nomeados pelo Governador, sendo que o primeiro Prefeito nomeado foi Luiz de Souza Bentes.

Política

Salinópolis permaneceu como estância hidromineral até o dia 29 de janeiro de 1985 quando, por força de decreto presidencial, foram extintas as chamadas “Áreas de Segurança Nacional”, e readquiriu sua autonomia político-administrativa, podendo, a partir daquela data, eleger seus representantes através do voto direto de seus munícipes.

Em 15 de novembro de 1985, foi eleito prefeito do município o senhor Izidoro Pinheiro de Barros Filho, que disputou contra Raimundo Emir Botelho d´Oliveira.

Já em 2004 pela primeira vez na história do município acontece uma reeleição para o cargo de prefeito, Raimundo Paulo dos Santos Gomes (Di Gomes) vence seu adversário, Rui Carneiro com a diferença de 1120 votos.

Eleições 2012

Prefeito – Paulo Henrique Gomes

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